Leonardo Da Vinci não aprendeu nenhum idioma a não ser o seu italiano florentino. Tentou latim, até grego. Nada.
Mas então como eu aprendi lições com ele se ele não falava vários idiomas?
Ora, isso te não é estranho? Leonardo era pintor, escultor, matemático, filósofo, teatrólogo, militar? mas não conseguia falar outros idiomas. O que houve de errado?
Eu parti em busca dessa resposta e descobri algo incrível.
Leonardo não utilizou sua genialidade aos idiomas, ao invés disso, ele caiu em um erro histórico.
Deixe-me contar a história sobre o aprendizado de idiomas, você vai entender tudo depois disso.
Segundo Marrou os gregos e romanos aprendiam idiomas através de histórias.
Eu acabei escrevendo mais sobre isso neste post aqui.
Ruy Afonso também comenta que eles aprendiam com situações práticas e frases frequentes do cotidiano.
Ambas as práticas feitas pelos gregos tornava a absorção dos idiomas compreensível.
A grande diferença entre gregos e romanos era apenas no interesse em aprender. Para os gregos, o interesse repousava na filosofia, retórica, literatura e poética. Para os romanos o interesse pautava-se no prestígio e enriquecimento militar.
Se o método grego de aprender com histórias e situações práticas se perpetuasse certamente Leonardo não teria sofrido tanto com o Latim.
Entretanto, este método foi alterado com o tempo.
Acompanhando a história da educação, segundo Ruy Afonso, o método principal utilizado pelos monges na idade média foi o gramatical.
Com a queda do império romano e o estabelecimento do Latim como idioma da Igreja a Bíblia passa a tornar-se o material principal para aprender outros idiomas.
Os métodos usados pelos monges seriam similares aos usados para aprender a própria palavra de Deus: memorização, repetição infinita de passagens e leituras de comentários.
Essas práticas eram complementadas com pesados estudos gramaticais e muita tradução versículo a versículo.
Embora ocorria emergência de línguas vernáculas como Francês, Espanhol, Inglês etc? os métodos e materiais permaneceram arcaicos e gramaticais.
A prática grega de aprender por histórias e situações cotidianas ? que tornava a absorção mais intuitiva ? fora perdida completamente.
É neste período que Leonardo Davinci se insere. Nasce em 1452 e participa ativamente nessa renascença artística que a Europa vivia ? mas infelizmente a renascença não fora também linguística.
Houve pequenas alterações nos métodos de aprendizado ao final do período. Essas inovações abriram caminho para algumas maiores ainda que chegariam no século XVIII e XIX.
O latin ainda continuava a ser usado nas ciências, mas perdia sua primazia na diplomacia para o francês.
Com essa guinada, os métodos mudaram um pouco: saíram de métodos mais autodidatas para métodos mais voltados para o estilo tutor-aluno.
Grandes professores foram Locke, Leibniz, Condillac e Rousseau. Este último até inovou bastante as metodologias de ensino, mas infelizmente suas ideias sobre metodologia para aprender idiomas não tiveram tanta influência como as políticas.
Os materiais diversificaram: mais gramáticas e mais dicionários. A acurácia gramatical passou a ser uma exigência ao estudo de idiomas.
Perdera-se completamente o método grego e romano.
Até a década de 50 manteve-se o aprendizado gramatical focado na didática professor-aluno.
Com a popularização do behaviorismo de Skinner, os linguistas passam a valorizar a forma oral da língua. Entretanto a valorização da forma oral não desviou muito do método usado até então.
Para os behavioristas a o aprendizado de um novo idioma estaria relacionado a reflexos condicionados: a mecânica de repetir, imitar, memorizar e exercitar palavras seriam instrumentos para alcançar a habilidade comunicativa.
Isso fez com que surgissem vários materiais baseados em um automatismo tedioso:
Foi seguindo este modelo que surgiram os livros em série para aprende, aqueles separados em Unidade 1, 2 e 3.
O preço baixo para sua produção, mas o custo baixo para mantê-los, favoreceu com que várias empresas e marcas de materiais didáticos surgissem.
Exatamente por isso que eles são tão populares ainda hoje no Brasil.
Como este método áudio-linguista passou a não dar tanto resultado, ainda na década de 50 surgiria uma mescla.
Mesclariam os métodos áudio-linguistas, com materiais em unidades, mas picando também as lições de gramática em um jeito mais ?leve?; mas completamente desestruturado.
A metodologia par aprender idiomas finalmente havia se tornado completamente inútil e confusa.
Felizmente alguns poucos pesquisadores deixaram algumas pistas, depois da década de 60, para que nós pudéssemos voltar ao método poliglota, ao método grego.
Chomsky na década de 60 começou ressaltar que a língua seria uma habilidade criativa, não memorizada. Ao ressaltar o aspecto criativo das línguas, ele nega importância tanto ao ensino tradicional de línguas por aulas e memorizações.
Krashen na década de 80 aprofunda sua distinção entre aprendizado e aquisição. Aquisição é um processo subconsciente, processo similar ao que passamos quando adquirimos nosso primeiro idioma quando crianças. Aprendizado seria um processo meticuloso, como aprender regras e memorizar padrões.
Krashen enfatiza a primazia do primeiro sobre o segundo quando queremos ser fluentes em um idioma.
Na década de 90, partindo de Chomsky, o grande pesquisador Steven Pinker afirma que idiomas são instintos: uma habilidade nata do ser humano, que independe de racionalidade. Sem regras, sem aulas. Algo que deveria ser aprendido por um método diferente do imposto hoje em dia.
Se até mesmo Leonardo Da Vinci teve dificuldades com idiomas, quem dera nós pobres mortais!
Embora Leonardo sim teve dificuldades com o Latim, há um tempo eu comecei a estudá-lo por pura curiosidade.
Eu acabei reunindo 5 princípios que Leonardo Da Vinci usava para aprender qualquer coisa (menos idiomas).
O mais engraçado é que ele nunca tentou aplicar esses mesmos princípios aos idiomas, ele tentou manter o aprendizado de línguas por regras e decoreba. Infelizmente nunca teve sucesso.
Abaixo deixo uma foto curiosa, pertencente ao próprio caderno de Leonardo.

Nessa foto ele está tentando aprender conjugações em latim, por um método completamente ineficiente. Não é atoa que desenha um velho rabugento no meio da página (insatisfação, tédio talvez? quem sabe).
Leonardo não aceitava discursos de autoridade. Como ele era autodidata, ele preferia ir lá e descobrir na prática o que os outros preferiam aprender por livros.
Ele mesmo se chamava de "un uomo senza lettera?, um ?discepolo dell'esperienza?, escreveu Leonardo em 1490.
Ludwig Heinrich Heydenreich, um dos maiores biógrafos e estudiosos de Leonardo, escreve o seguinte:
He scorned speculative book knowledge, favouring instead the irrefutable facts gained from experience.
Leonardo chamava essa astúcia de de saper vedere: saber ver. Saber observar. Usar a prática. Não acreditar no que é dito por uma autoridade.
Walter Isaacson, outro biógrafo, também concorda com isso:
He turned out to be good in geometry, but he never mastered the use of equations or the rudimentary algebra that existed at the time. Nor did he learn Latin. ? Isaacson
Entretanto, se ele tivesse usado essa mesma perspicácia aos idiomas, certamente ele teria sucesso.
Quando o tópico era idioma, infelizmente Leonardo curvou-se ao que era ?comum e aceito? como certo.
Leonardo comprou livros de Latim e Grego.
Conjugava verbos infinitamente.
E nunca foi proficiente em nenhum outro idioma a não ser o italiano.
¡Qué difícil es cuando todo baja no bajar también!
Diz o poeta espanhol que é difícil quando tudo a sua volta começa a decair, você não cair em decadência também.
Leonardo tratou bem de sua arte e não curvou-se a ninguém (ainda bem).
Mas no assunto de idiomas, ele tentou ir pelo caminho mais aceito.
Imagino eu quais seriam as possibilidades se Leonardo tivesse se apaixonado por outro idioma e buscasse usar aquela imensa criatividade para trilhar um caminho diferente daquele do livro de gramática.
Certamente seriam incríveis!
Mas essa é uma história que não aconteceu.
Aprendi com a virtude de Leonardo. Não curvaria-me ao método comum e aceito, ao que já estava por aí. Ele não funcionava.
Trilhei um caminho diferente, voltei ao grego e ao romano.
Não eram professores com milhões de seguidores que iriam me influenciar, era o resultado que guiaria meu caminho.
As estatísticas no Brasil não mentem: mais de 90% das pessoas desiste de aprender outro idioma.
O comum e aceito não fora bom para Leonardo na Renascença, nem para você nos dias de hoje.
Cuidado com quem você escuta!!!
Que a experiência seja tua mestra, o resultado teu orientador e a astúcia tua guia.
Leonardo dava a primazia da prática à teoria, preferia a observação a qualquer livro.
É... mas não é tão simples assim. Não podemos dizer que Leonardo "só queria ver o lado prático e nunca metia a cara nos livros".
Leonardo na verdade reconhecia a importância de teoria e prática juntas.
Ele escreve em 1510 a seguinte passagem:
?Coloro che sono innamorati della pratica senza conoscenza teorica sono come il marinaio che sale su una nave senza timone o bussola e che non può mai essere certo di dove sta andando. La pratica deve sempre essere fondata su una solida teoria.?
?Aqueles que estão apaixonados pela prática sem conhecimento teórico são como o marinheiro que embarca em um navio sem leme ou bússola e que nunca pode ter certeza de para onde está indo. A prática deve sempre ser baseada em uma teoria sólida.?
Leonardo acredita na complementariedade entre teoria e experiência.
became a disciple of both experience and received wisdom. More important, he came to see that the progress of science came from a dialogue between the two. ? Isaacson p. 199
Leonardo entendia que o conhecimento teórico de livros potencializava seu entendimento e guiava seus experimentos.
Em idiomas você precisa mesclar ambas as atividades: teoria e prática.
Embora muita gramática seja teórica, não deve ser ignorada. Deve-se estudá-la quando surgirem dúvidas.
Não é necessário descobrir todas as leis da física para cada experimento novo que você fizer!
Se você é novo em um campo muitas de suas intuições podem estar erradas!
O caminho ideal é continuar donde outros pararam. Você não precisa fazer tudo sozinho. O sucesso deixa pistas.
Claro que o caminho ideal para adquirir um modelo mental perfeito de um idioma é através da prática direta, não tentar decorar regras de gramática. No entanto, se limitar apenas à prática seria como redescobrir tudo novamente!
Se você só permanecer na teoria e nunca implementa, você será impedido de obter experiências suficientes. Mas se nunca buscar entender alguma regrinha, algum "por quê?", também sentirá dificuldade.
Aqui a lição é ter uma boa medida entre teoria e prática.
Separe seu estudo em dois blocos: o aprendizado (estudo mais teórico) e a aquisição (menos teoria e mais prática)
?????????Aqui vão algumas sugestões de estudo estudo mais teórico (aprendizado):
E aqui vão algumas sugestões de estudos mais práticos (Aquisição)
"Per giungere alla conoscenza dei movimenti degli uccelli nell'aria, è prima necessario acquisire conoscenza dei venti, che dimostreremo attraverso i movimenti dell'acqua." ? Leonardo.
"Para chegar ao conhecimento dos movimentos dos pássaros no ar, é primeiro necessário adquirir conhecimento dos ventos, que demonstraremos através dos movimentos da água." ? Leonardo.
Não comecei este parágrafo com essa citação atoa. Não senhores(as).
Leonardo era um mestre em analogias. Ele representava o vento nos movimentos da água; representava as artérias do corpo humano em raízes de plantas, o humor em rostos rabugentos? Leonardo sabia usar analogias.
Veja-se abaixo como Leonardo usava as turbulências das águas como analogia para os cachos dos cabelos de quem retratava em tela.



Leonardo também usava o contraste para representar ideias abstratas.
Veja-se este desenho que ele contrasta seu jovem estudante a um rosto carrancudo:

"Piacere e dolore sono rappresentati come gemelli, perché non c'è mai l'uno senza l'altro." ? Leonardo.
"Prazer e dor são representados como gêmeos, porque nunca há um sem o outro." ? Leonardo.
Diz-se que é de leonardo a frase anterior. O contraste e as analogias estão presentes em todas as obras do autor. De quadros a cadernos chegando até suas notas.
E o que isso tem a ver com idiomas? Ora tudo!
Uma das melhores maneiras de você aprender e memorizar bem palavras difíceis e, por vezes, abstratas, é por meio de analogias.
Veja-se esta foto abaixo, por exemplo.

Este kanji japonês estava realmente me dando trabalho para memorizar, foi aí então que lembrei de Leonardo: analogias. Eu liguei um a um os componentes deste kanji a uma ideia memorável (a foto da direita) e então a memorização dele tornou-se muito mais fácil.
Eis os passos que tomei.
Crie analogias para as palavras que estão te trazendo dificuldades. Seja criativo. Use as inteligências artificiais para dar vida aos conceitos mais abstratos.
Por exemplo o kanji ? é formado por dois componentes. O de cima é ?interno?. O de baixo coração. O significado de ? é pensamento. Veja a analogia que criei:

Sempre me incomodou aquele ditado ?a curiosidade matou o gato?. Leonardo era curioso. Leonardo era incrível.
Veja só as páginas abaixo que deixo sobre seus trabalhos. Ele estudou corpo humano, ótica, pintura, escultura, matemática, arte da guerra, teatro, poesia, geologia? de tudo!



Leonardo era tão esperto porque era curioso.
Se ele não fosse curioso, você talvez nunca pudesse ter conhecido a Monalisa.
Matou o gato o que? ditado besta!
Você também precisa ser assim, mais esperto que um gato.
Algumas lições que você precisa entender e usar aqui são:
Não durma com dúvida. Não se sinta confortável com um nível raso.
Seja curioso, seja criativo, seja esperto, mais esperto que um gato.
Leonardo tinha uma filosofia simples: A forma de algo sempre segue sua função.
A forma do pássaro o ajuda a voar. A forma do cavalo o ajuda a galopar com robustez; a forma da árvores a ajuda a crescer, dos rios a correr ? a natureza não cria algo inútil.
Você também não pode fazer algo inútil! O pincel foi criado para quê? para pintar. A forma do pincel facilita ele a desempenhar sua função: pintar. A forma do seu aprendizado deve facilitar a função dele.
Um dos maiores pesquisadores de Leonardo atribui as seguintes palavras a Leonardo:
Although human ingenuity makes various inventions, corresponding by various machines to the same end, it will never discover any inventions more beautiful, more appropriate or more direct than nature, because in her inventions nothing is lacking and nothing is superfluous. Kempf p. 97
Embora a engenhosidade humana faça várias invenções, correspondendo por várias máquinas ao mesmo fim, nunca descobrirá invenções mais belas, mais apropriadas ou mais diretas do que a natureza, porque em suas invenções nada falta e nada é supérfluo.
Leonardo buscava criar uma máquina que voava. Para isso ele estudou insansavelmente a forma dos pássaros. Fez mais de 500 desenhos e escreveu mais de 35 mil palavras sobre o voo deles.



Vou ser bem sincero com você que esta é a lição mais importante que você deve levar deste artigo: a forma com que você aprende deve seguir a função do aprendizado.
Veja que a função de aprender vocabulário é subir sua compreensão do idioma. Ponto.
Você só fala aquilo que sabe falar.
Vocabulário é uma simples colagem: colar palavras em coisas.
Xícara vira cup; amar vira ?, saudades vira morriña? e assim em diante.
Mas a forma com que você tem aprendido vocabulário, realmente tem ajudado a melhorar a compreensão do idioma como um todo?
Certeza?
Se você aprende vocabulário por qualquer uma destas formas, infelizmente você está fazendo isso errado: listinha de vocabulário, fotinho, joguinhos de memória, aplicativo para dar unir vocabulário e foto, preencha o branco?
Qualquer um desses formatos não é o certo.
O formato certo para aprender vocabulário é:
São as palavras frequentes, e apenas elas, que abrem sua compreensão de modo muito mais rápido. Caso contrário você vai continuar a aprender palavras inúteis como cotovelo, beterraba, melancia? para quê?! Você não vai usá-las.
Aprenda o útil!
Entretanto? só aprender às palavras mais frequentes não basta.
Essas palavras precisam estar na ordem certa.
A ordem certa é chamada ordem encadeada: aprender uma palavra em meio a palavras que você já conhece. Assim como uma corrente, você liga um elo novo à corrente que já sabe.
Por exemplo:
Na frase anterior a maioria das pessoas saberia o que significa ?like? hoje em dia com o domínio das redes sociais. Aprendeu-se então a palavra ?Eu?, neste caso ?I?.
Daqui para frente aprendemos uma palavra frequente em meio àquelas que já sabemos.
Daí por diante.
Veja que a cada palavra nova aprendida, você ao mesmo tempo reforça o que foi aprendido e estende mais sua corrente de vocabulário.
Isso você não encontra em nenhum joguinho, nenhum aplicativo, nenhuma listinha.
Esse é o método poliglota.
Vamos direto ao ponto: a forma errada de tentar acelerar sua compreensão é assistir a aulas.
Por quê? A resposta também é direta: aulas são chatas e você acaba desistindo.
Idiomas é uma jornada de longo prazo.
Você precisa se manter interessado para conseguir se manter no caminho.
O conteúdo que você ama pode te fazer fluente, você só precisa saber como.
Eis o como:
Imaginemos que você esteja aprendendo Japonês. Se você tem 300 aulas para assistir... eu te encontro chorando na vigésima!
Agora, se você tem 600 capítulos do seu ?? preferido para ler, então eu te encontrarei no quingentésimo primeiro feliz, lendo.
Para que o conteúdo que você ama te torne fluente, você precisa saber usar os três níveis de atenção:
Cada um desses níveis trás benefícios diferentes.
Com isso você pode brincar, misturar mídias diferentes, ser criativo nos estudos.
Tome minha rotina de aprendizado de Japonês por exemplo:
Faça isso. Pare de ver aulas, chega! Eu fico triste só de pensar em você vendo 300 aulas de gramática.
A função da fala é comunicação. Se você não se comunica, como vai treinar a fala?
Conversar com outra pessoa é falar genuinamente sobre o que gosta, e não passar a decorar algo.
Eu fiz um vídeo para te mostrar como você faz isso.
Eu também vou te dar um template do Notion para você criar seus diários de bordo, como eu fiz com esses nativos aí:
Assim você estará aprendendo não apenas vocabulário sobre o que você ama, mas também treinando a falar sobre isso!
Leonardo era incrível, mas ele não usou sua genialidade nos idiomas. Ao invés disso, acabou caindo em um tropeço histórico. Você pode usar a genialidade de Leonardo e aplicá-la aos idiomas, algo que escapou até mesmo do colosso Leonardo: não ouça qualquer conselho; combine teoria e prática; crie analogias para conceitos difíceis; seja curioso (a) e sobretudo, use a forma certa do aprendizado.